Dia Grande:
Hoje é o dia do bodo-de-leite na Vila das Lajes, minha terra natal. É o dia em que os lavradores mostram os seus maiores e melhores animais, o gado do ramo grande, todos enfeitados, em cortejo pela artéria principal, havendo no fim, distribuição de leite aos presentes, ou não seria bodo, palavra que significa distribuição de alimentos ou refeições aos pobres, comemorando um dia festivo.
É um dia grande para esta localidade que se esmera num grandioso cortejo que acompanha os referidos animais. Muita beleza, muita criatividade, muita música, muito brilho, muitas sedas e veludos enfim, um regalo para os olhos e sentidos dos lajenses e forasteiros que neste dia costumam afluir em abundância à localidade.
O meu pensamento e também o meu coração regridem, com saudade, até a um dia destes, no princípio da década de sessenta em que eu menina e moça, participei neste cortejo. As coisas eram muito diferentes das actuais, mas o sentir e o orgulho de fazer a , na altura ainda freguesia, sobressair e ser falada por fazer bem, com brio e luzimento as coisas eram os mesmos que, estou certa, os participantes deste ano sentem.
Que se divirtam,neste dia maior para as Lajes, participantes, naturais e forasteiros, são os meus votos para que daqui a cinquenta ou sessenta anos sintam a mesma doce nostalgia que sinto, neste momento, ao escrever estas palavras.
A propósito, sou a da esquerda ladeada pelo meu primo João Fernandes de laço preto.
Hoje é o dia do bodo-de-leite na Vila das Lajes, minha terra natal. É o dia em que os lavradores mostram os seus maiores e melhores animais, o gado do ramo grande, todos enfeitados, em cortejo pela artéria principal, havendo no fim, distribuição de leite aos presentes, ou não seria bodo, palavra que significa distribuição de alimentos ou refeições aos pobres, comemorando um dia festivo.
É um dia grande para esta localidade que se esmera num grandioso cortejo que acompanha os referidos animais. Muita beleza, muita criatividade, muita música, muito brilho, muitas sedas e veludos enfim, um regalo para os olhos e sentidos dos lajenses e forasteiros que neste dia costumam afluir em abundância à localidade.
O meu pensamento e também o meu coração regridem, com saudade, até a um dia destes, no princípio da década de sessenta em que eu menina e moça, participei neste cortejo. As coisas eram muito diferentes das actuais, mas o sentir e o orgulho de fazer a , na altura ainda freguesia, sobressair e ser falada por fazer bem, com brio e luzimento as coisas eram os mesmos que, estou certa, os participantes deste ano sentem.
Que se divirtam,neste dia maior para as Lajes, participantes, naturais e forasteiros, são os meus votos para que daqui a cinquenta ou sessenta anos sintam a mesma doce nostalgia que sinto, neste momento, ao escrever estas palavras.
A propósito, sou a da esquerda ladeada pelo meu primo João Fernandes de laço preto.
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