domingo, 6 de dezembro de 2009

Dia da S. Nicolau



A 6/12 do ano 342, faleceu Nicolau, o bispo de Mira, na Turquia que foi enclausuradao por ter recusado renegar a sua fé e que ao longo da sua vida auxiliou os mais necessitados, em especial as crianças.Foram-lhe atribuídos muitos milagres e foi designado protector dos marinheiros e comerciante, considerado santo casamenteiro e principalmente amigo das crianças.
Há muitas histórias sobre este bispo canonizado, lendas que foram sendo transmitidas ao longo dos tempos até que a sua imagem foi associada e transformada no ícono do Pai Natal, o velhinho de barbas brancas trazendo às costas um saco cheio de presentes para distribuir pelas crianças.
Em Lisboa há a freguesia de S.Nicolau com cerca de 2000 habitantes a qual ocupa o centro da baixa pombalina com a igreja do mesmo nome que se situa entre a rua de S. Nicolau, a rua da Prata e a rua dos Douradores que foi construída no séc.XII e sofreu grandes modificações no séc.XVIII, década de 70, devido aos estragos causados pelo terramoto de 1755.
Foi nesta igreja que estive a assistir à missa dominical , no domingo passado e foi lá que me apercebi que a igreja festeja hoje este santo e que a missa  de hoje iria se presidida pelo Sr. cardeal patriarca de Lisboa.
Era o 1º Domingo do Advento e, num bonito arranjo ardia a 1ª vela ladeada pelas que seriam acesas ao longo dos outos Domingos que antecedem a época festiva do Natal.
Aqui to mostro assim como algumas imagens da bonita igreja:








Almoço na Casa do Alentejo

Já lá tinha estado, com o meu marido e uns amigos e fiquei sempre com vontade de voltar para apreciar os pormenores e a beleza arquitectónica   daquela casa na rua das Portas de Santo Antão, no centro de Lisboa, a poucos metros do Coliseu e do Politeema que passa despercebida a quem palmeia aquela rua  porque na verdade, a fachada  não nos faz adivinhar ou aperceber o que vai lá dentro.
Surgiu então a oportunidade de lá ir almoçar, a convite de uma amiga, no passado dia 19 e fiquei de novo encantada. Com a comida, claro, mas sobretudo com a beleza arquitectónica do seu interior, com os pormenores e acabamentos em madeiras nobres e enegrecidas pelo tempo e pelos seus paineis de azulejos que retraram usos e vivências da vida alentejana.
Um regalo para o sabor, para os olhos e para a nossa cultura... que não devemos perder!!!