Pois eu, quando era nova, abria a boca, sem pensar, e criticava as senhoras que gostavam de se enfeitar demasiado com colares, brincos e outros adereços ao gosto da época.
- Parecem árvores de natal - dizia.
- É porque gostam - respondia a minha mãe.
Bem, o tempo foi passando, o meu gosto mudando, e vá de usar tudo o que tenho, para não morrer sem usar as minhas coisas, justifico-me. A situação chegou a tal ponto que, actualmente já não critico, calo-me muito bem caladinha, porque agora deu-me para usar, não um broche mas apontamentos com conjuntos de vários broches e não é que fica bem?!!
- É porque gostam - respondia a minha mãe.
Bem, o tempo foi passando, o meu gosto mudando, e vá de usar tudo o que tenho, para não morrer sem usar as minhas coisas, justifico-me. A situação chegou a tal ponto que, actualmente já não critico, calo-me muito bem caladinha, porque agora deu-me para usar, não um broche mas apontamentos com conjuntos de vários broches e não é que fica bem?!!
- Pois é, até velho se aprende!
E eu aprendi que é bom manter a boca fechada ou falar com moderação mas também que, na nossa caminhada pela vida fora deixamos pegadas de vários tipos, algumas são quase invisíveis, outras nas quais nem reparamos, mas que constituem o sentido da nossa vida , e uma das características da minha vida, da minha caminhada, do meu ser, é esta fantasia que foi desabrochando no meu interior e que parece que se alonga, que se alastra, que se desdobra com a idade.
Aqui vão estes broches "broches" francesismo que eu prefiro substituir por pregadeira ou alfinete de peito, expressões bem portuguesas que ficam bem ao peito de qualquer mulher, em Jeito de votos de um bom Carnaval!
E eu aprendi que é bom manter a boca fechada ou falar com moderação mas também que, na nossa caminhada pela vida fora deixamos pegadas de vários tipos, algumas são quase invisíveis, outras nas quais nem reparamos, mas que constituem o sentido da nossa vida , e uma das características da minha vida, da minha caminhada, do meu ser, é esta fantasia que foi desabrochando no meu interior e que parece que se alonga, que se alastra, que se desdobra com a idade.
Aqui vão estes broches "broches" francesismo que eu prefiro substituir por pregadeira ou alfinete de peito, expressões bem portuguesas que ficam bem ao peito de qualquer mulher, em Jeito de votos de um bom Carnaval!