quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Workshops e companhia

Na minha recente permanência em Lisboa tive conhecimento de que na junta de freguesia de Mina na Amadora, se iria realizar um workshop cujo tema era dobragens, isto é  origami, que é uma arte japonesa de dobrar papel, a partir de um quadrado, em dobras geométricas, criando determinadas representações.
Como entendo que o que distingue as pessoas é a originalidade e a abertura a novas fronteiras, novos horizontes, novas aprendizagens, fiquei logo em "pulgas" para frequentar o dito workshop.
Na verdade, fui também muito influenciada pelo termo workshop, que está muito em voga, como se o nosso velhinho  português não tivesse uma palavra que se adapte ao acto de algumas pessoas se juntarem para falarem, debaterem , aprofundarem, um determinado conhecimento, acabando com casos práticos e com participação bastante activa do público participante. 
Porque não- pensava eu- Formação, reunião, curso, encontro, palestra, mesa redonda, simpósio, congresso, experiência, sei lá, o português é tão rico e maleável!?...

Que não- dizia-me alguém- que no workshop há uma participação muito activa do público!

E como estava curiosa com o tema, e como sou entusiasta de experiências novas, atípicas e que surgem quando menos se espera lá me matriculei.

Foi engraçado, conheci pessoas, e aprendi a fazer uma grinalda de Natal. Vim para casa e pus mãos à obra, praticando o meu novo saber, assim tenho mimos de Natal para muita gente. Ora aprecia!



























Sabedoria antiga

A minha mãe costumava dizer que nunca devemos falar bem de nós porque isso é vaidade e não fica bem, que devemos deixar isso para os outros, mas também dizia que devemos fazer e mostrar que fazemos,é antagónico não é?
Pois eu desta vez vou esquecer o primeiro  conselho de minha mãe e seguir o segundo,  vou falar do aproveitamento que fiz  de umas camisolas  velhas que estavam um pouco abandonadas mas que tinham umas cores apelativas das quais resolvi fazer grandes pompões para um arranjo de Natal. Que o meu filho não me oiça, ou por outra, não me leia, pois as ditas camisolas eram dele que é muito cioso das suas coisas, mesmo as que já deram o que tinham a dar, e que a minha mãe me perdoe porque vou  ser insensata e  vaidosa e mostrar o dito arranjo que a meu ver ficou bem bonito para um trabalho de reciclagem 
Sei que os superlativos, vão na maioria das vezes, contra a verdade, e os antigos diziam  que as pessoas prudentes são comedidas, por isso sem exageros aqui ficam as fotos do trabalhinho de que te falo, para que possas avaliar por ti  e como também os antigos diziam que devemos sair enquanto estamos na mó de cima, aqui me vou, com votos de um Bom e Santo Natal .