sábado, 19 de março de 2011

Dia do pai:

Embora a afectividade faça parte integrante da vida e direi mesmo, da saúde, sendo algo que os seres humanos necessitam, nem sempre foi fácil, para um pai, pôr de parte a imagem de duro e portar-se como uma pessoa sensível e dizer as coisas que seria bom dizer, atitude que por sua vez fazia com que os filhos se fechassem e não falassem dos seus sentimentos. Há muitos pais que foram educados por pais que gostavam muito deles mas que nunca o diziam o que serve de justificação para o que digo acima.
Contudo, essa desculpa começa a estar ultrapassada, a nossa geração dedica muita atenção ao reconhecimento e à compreensão dos nossos sentimentos e a  a exprimir por palavras as suas emoções:
Foi por isso, que o meu filho hoje fez ao pai um telefonema diferente... e foi por isso também  que vi os olhos do meu marido brilhantes quando me disse que o nosso filho lhe tinha telefonado falando do significado deste dia e desejando-lhe um feliz dia que é como quem diz:
-Obrigado pai, gosto de ti e agradeço o que tens feito por mim! 
 E fez muito bem porque o pai é um amigo eterno que o vai acompanhar mesmo para além da morte com o seu amor, as suas recordações, os seus conselhos, os seus exemplos de vida, enfim o seu legado moral.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Parabéns Izilda

Cara amiga Izilda
 Deste cantinho, mando-te um beijinho de parabéns com votos de que repitas esta data por longos anos, na companhia dos que te são mais queridos, sempre com muita saúde e alegria.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O restauro do pequeno toucador:

Teoricamente, as pessoas levam metade da vida acumulando coisas para casa e outra metade tentando desfazer-se delas; Digo teoricamente, porque embora eu esteja nessa segunda fase da vida, sou uma excepção à regra. Gosto muito de adquirir coisas, especialmente coisas com  uma certa história, uma  certa vivência e depois tratá-las e pô-las funcionais
Aconteceu de novo: Adquiri um pequeno, velho e infeliz toucador, todo desconjuntado e com mau aspecto. Então restaurei-o: Lixei, montei, colei, preguei, apliquei Cuprinol anti-caruncho, porque com madeiras antigas nunca se sabe e finalmente encerei . O resultado está à vista, não me vou desfazer dele, olho-o com prazer e como o fruto de um trabalho gratificante. Quem sabe se no futuro alguém o apreciará!? Também as árvores das quais eu como os frutos, não foram plantadas por mim...



Que tal o resultado?

domingo, 6 de março de 2011

O meu Carnaval no Teatro Angrense

Desde criança que me habituei a apreciar as danças de Carnaval, indo com os meus pais para a Sociedade Recreativa da minha freguesia e lá passávamos as noites, esperando o som do apito, e o estralejar do foguete, anunciando que mais uma dança havia chegado, para se exibir no palco local. A minha vida mudou e longe vão esses dias, agora vou com o meu marido ao Teatro Angrense, gosto e embora as danças sejam agora mais ricas em todos os aspectos, já não têm o mesmo sabor, para mim; contudo, há que aproveitar e então lá fomos ontem ao Teatro Angrense para disfrutar desta impar manifestação cultural, porque :
O Carnaval da Terceira...
São danças, apitos e pandeiros
Bailinhos com puxadores à maneira,
Sedas lantejoulas e enredos!
O Carnaval da Terceira...
São comédias, críticas, gargalhadas,
Tudo dito em brincadeira,
Alegria e  música embrulhadas
Em filhós de amor e bondade.
O Carnaval da Terceira...
É teatro com assuntos pitorescos
É convívio e  alegria verdadeira
Suspiros, coscorões, filhós e namoricos.

Sábado:




Domingo Gordo:


Segunda-Feira:



Terça-Feira:
Escola Básica Integrada dos Biscoitos


Marcianos em Terra Alheia:
Bailinho do Cantinho



Bailinho das Fontinhas
As Pipocas:




Bailinho dos amigos do Carnaval
Ribeirinha
A Canção da Ilha Terceira



Dança de Pandeiro
São Bento
A quinta do Claudino


Bailinho da Junta de freguesia de Agualva
Minha sogra é uma santa!


Dança de Pandeiro da Casa da Ribeira:
Vou casar com minha sogra...



Bailinho de São Mateus:
Uma Escola de Circo


Escola de bicicleta
Santa Cruz



Negócios em 2ª mão - Doze Ribeiras:


Uma Câmara Indiscreta
Santa Luzia-Praia da Vitória


Dança de Pandeiro-Raminho/Altares
Comidos por canibais, ou não?



Ribeirinha-Uma Mulher de Pêlo na Venta:
Carnaval sem ter dança
É lamparina sem luz,
É viver sem esperança
Em vida que não seduz...
Carnaval com muita dança
É um povo que produz
Alegria, saúde e esperança
Na Terceira de Jesus!!!

Carnaval de 2011,
Clara Faria da Rosa

E tudo isto se passou no "Teatro Angrense", no centro histórico da cidade património, Angra do Heroísmo, um edifício do SÉC. XIX (1860), remodelado na década de 20 do SÉC. XX e depois na década de 80 do mesmo século, pós cismo de 80.
O seu exterior mostra influências neoclássicas e é encimado por um bonito frontão triangular.
É um teatro dito de ferradura e um dos melhores exemplares dos Açores. A sala, com estruturas em madeira, tem boas qualidades acústicas e os espectadores podem acomodar-se na plateia ou em balcões, frisas e camarotes de duas ordens.
Foram quatro noites inesqueciveis em que esta nossa tradição pôs em prática a sabedoria e experiência colhidas de muitas gerações.
A sanidade do nosso povo reside na continuidade das nossas tradições, sabendo  evoluir, sem romper com o passado...É por isso que eu adoro apreciar as danças de Carnaval!

sábado, 5 de março de 2011

Bom Carnaval




A minha amiguinha Bárbara também se fantasiou para participar na alegria do cortejo infantil.
Deixo-te com esta cara linda e com votos de que tenhas um Bom Carnaval.

A Fantasia paira no ar!

Ontem pela manhã, o Sol brilhou e as crianças de algumas escolas e colégios de Angra saíram à rua para dar largas à sua alegria, criatividade, fantasia e exuberância próprias da idade.
Foi um cortejo bastante bonito. É sempre agradável apreciar coisas bem feitas e os professores e educadores esmeraram-se para segundo me apercebi aplicarem no  cortejo de Carnaval os projectos dos respectivos estabelecimentos de ensino

quinta-feira, 3 de março de 2011

Três anos!!!

No passado dia 22 fez três anos que comecei a escrever nesta página; Muita coisa se passou desde então: alegrias,  tristezas, aprendizagens, viagens, novas amizades...Uma vida a passar, mais veloz do que aquilo que eu desejava mas, tenho que me conformar, pois sei bem que   não se pode travar a fúria do vento que ningúem sabe para onde nos empurra nem quando nos empurrará definitivamente! Até lá vou contactando contigo através desta página, com muito prazer,  esperando fazê-lo ainda por muitos e muitos anos...

terça-feira, 1 de março de 2011

A resposta que eu esperava

Temos andado a podar as árvores do nosso prédio, é altura disso; ficam  montões de podas no meio do cerrado verdinho. Um pouco secas, resta queimá-las, foi  no Domingo passado, tivemos a ajuda do António, que é o rapaz que trabalha as nossas terras, o meu marido muito miúdo e cumpridor foi aos bombeiros dar conhecimento e pedir a devida autorização e toda a manhã se deitou lenha para  duas grandes  fogueiras que ainda na Segunda- Feira de manhã ardiam. À tarde o António veio mudar as vacas e mudou algumas para um dos  cerrados em que se tinha feito uma fogueira.
Hoje de manhã olho para lá e vejo-as muito felizes, sentadas à volta do monte de cinzas restante, lembrei-me do presépio e da vaca e do burro a olhar para a sagrada família!


Veio-me então á memória uma pergunta que eu fazia a minha mãe:
- Porque é que eles estão tão perto do Menino? Ao que ela respondia:
 -É para O aquecer, com o seu bafo...
E a resposta ficava a martelar-me na cabeça; Como poderia ser como a minha mãe dizia se o Senhor Padre tinha dito na igreja que Jesus é luz e calor!?

Hoje tive a resposta que me "encheu"... a vaca e o burro do presépio aproximavam-se do Menino para beneficiarem da luz e do calor que ele irradiava!
Façamos como estes inteligentes animais, tenhamos fé, aproximemo-nos do Menino e o nosso coração ficará quente e iluminado de esperança e confiança que nos ajudarão a resolver e a ultrapassar os obstáculos, as dores e tristezas que eventualmente aparecerão no nosso caminho.

Li há tempos e algures que " Realização é a arte de se fazer um buquê com aquelas flores  que estão ao nosso alcance". Foi o que me aconteceu hoje, na falta de outro assunto resolvi falar do que estava ao meu alcance  imediato e, podes crer, sinto-me realizada por isso!