terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Era uma vez...

O título sugere que te vou contar uma história de Natal, mas não é, ou talvez seja, porque é de uma atitude de persistência e de muito querer que te vou falar e afinal, o Natal é também o relembrar um nascimento que nos apela à persistência e pertinência do amor, do querer muito a nossa felicidade  e dos que estão à nossa volta, apoiada nos valores em que fomos criados e educados e conforme a religião que professamos  e do crer ( isto é acreditar) que se formos persistentes e se acreditarmos que somos capazes conseguimos atingir a estrela luminosa que perseguimos.
Mas deixemo-nos de teorias e vamos lá à história:
Era uma vez uma tampa de louça abandonada! Singular, não é?
Pois é verdade, certo dia há uns dois ou três anos atrás fui a uma feira de antiguidades e os meus olhos deram com uma linda tampa de louça, para ali abandonada em que ninguém reparava; Tive pena daquele abandono, e resolvi trazê-la para casa.
Tempos depois encontrei outra que pensei ser digna de fazer companhia à primeira e lá as juntei
 E depois uma e mais outra e lá as fui juntando lembrando-me sempre que cada uma delas tinha a sua história, já fora presente de aniversário e ou, de casamento ou prenda de namorado ou de amigo e que já tinha sido acarinhada, acariciada e apreciada por algúem;
 












Por estes dias decidi que estava na altura de as reunir e de as expor para que os outros as pudessem  também apreciar e assim procedi, arranjei uma moldura que se adaptasse ao fim em vista , forrei o fundo de tecido verde e com uma cola própria para porcelana, lá as dispus e fiquei contente com o resultado obtido.
Conto-te isto numa vertente pedagógica para que se conclua que nem só o que há nas lojas a vender é que é bom, também podemos criar muita coisa  com a vantagem de gozarmos de muita satisfação enquanto criamos e executamos a nossa "obra de arte"



                                                                                        
  E, posto isto, só me resta lembrar o que o meu pai dizia.

Quem quer bom ervilhal semeia-o antes do Natal, ou então quem porfia mata caça. Quer isto dizer que as coisas não se fazem num dia mas têm que se fazer com persistência, atempadamente e dar tempo até se atingirem os objectivos pretendidos.

Convívio de Natal


O escritor Paulo Coelho autor de  "O alquimista" escreveu: "O que importa é deixar no passado os momentos da vida que já acabaram". Graças a Deus tive vida e saúde para mais um ano viver este momento tão agradável e em simultâneo descontraído e requintado que foi o convívio de Natal dos funcionários da EDA. na ilha Terceira. Pouco a pouco tenho entendido que como não posso voltar atrás e voltar e fazer as coisas voltarem a ser como eram quando  mais nova, vou aproveitando, na companhia do meu marido, ao máximo, todos os momentos que se me deparam .
Foi o que aconteceu na noite do passado sábado dia 17, fomos ao convívio de Natal dos funcionários da EDA. no Terceira Mar Hotel e divertimo-nos imenso! Reunimo-nos com amigos e falámos com pessoas que já não víamos há muito tempo e o jantar estava uma delícia.
A acrescentar ao que foi dito quero  ainda  referir outros momentos agradabilíssimos como os sorteios que fizeram muitas pessoas ficarem alegres entre momentos hilariantes pelo imprevisto dos prémios , o momento de karaoque em que os presentes com mais habilidade e sensibilidade artística se exibiram com graça e descontração e a distribuição de brindes por todos os funcionários presentes.
No fim, pudemos observar fogo de artifício, cujas lágrimas caíam sobre a baía de Angra, como que a dizer :  Bom Natal e até para o ano!
Lá estarei se Deus me der vida e saúde até porque o meu marido foi convidado, assim como outros colegas, para organizar a festa do Natal de 2012, e porque sei que nenhum dia é igual ao outro e cada amanhã tem o seu momento mágico e eu quero aproveitá-los todos enquanto puder.
Quero parabanear e agradecer à comissão organizadora deste evento que muito se esforçou para que pudéssemos viver um momento como este.
Aqui fica um pequeno vídeo, a documentar o que atrás foi dito. :