sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O meu cantinho:

Cantinho da minha casa,
Silêncio doce e profundo
Bendita a porta da rua,
Que me separa do mundo!



Estive uns dias ausente, em Lisboa. Foi muito bom porque estive com o meu filho, matei saudades, apapariquei-o e fiz-lhe companhia e uns petisquinhos para ele matar saudades da comidinha da mãe, também passeei por Lisboa e arredores e fui a algumas feiras de antiguidades que são lugares que eu gosto muito de frequentar, também fui à feira da Ladra e ao apreciar as bancadas os meus olhos bateram num pequeno prato de louça de Alcobaça que mostrava a quadra que acima transcrevo e que me ficou a martelar na cabeça de tal modo que tive que voltar atrás e discutir o preço com o feirante para o comprar. É que embora estivesse a disfrutar daqueles dias com muita alegria, a quadra teve o condão de me pôr a pensar e de avivar as saudades que eu já tinha de casa...
Na verdade não há nada como o aconchego da nossa casa, do nosso cantinho, onde estão aqueles de quem gostamos , as nossas coisa e as nossas recordações e onde após fecharmos a porta da rua nos sentimos em segurança longe do bulício e dos perigos do exterior.
É do meu cantinho habitual, na ilha Terceira - Açores, que contacto contigo, feliz por ter passado uns dias maravilhosos mas paradoxalmente também feliz por ter regressado à casa mãe.