Ao entrar na igreja paroquial de São Pedro de Angra, um pouco antes do meio-dia, apercebi-me de que havia um quadro diferente junto ao altar e pensei tratar-se de uma tela mandada recuperar e que o pároco quisesse apresentar aos paroquianos. Aguardei expectante...
Só depois da leitura do evangelho e da homilia em que o reverendo padre Jacinto Bento, numa atitude pedagógica, se referiu ao quadro como uma reprodução de um quadro de Rembrandt, pintor holandês que viveu entre 1606 e 1669, considerado por muitos um dos maiores pintores do seu tempo e talvez de todos os tempos, que se dedicou ao retrato dos seus contemporâneos ao auto-retrato e à pintura de cenas bíblicas entre as quais se destaca " O Retorno do filho Pródigo" no último ano da sua existência. Não sendo perita em pintura, não vou entrar por aí, embora tenha admirado na pintura, a fisionomia do pai, numa atitude de serena alegria, perdão e amor pelo filho regressado, a postura do filho inclinado e de quem arrependido, pede perdão, e a luminosidade que o pintor incutiu nesta cena deixando os restantes elementos num segundo plano, como que a realçar aquele regresso, e a necessidade de se perdoar com alegria e sem rancores. Foi esta a ideia com que fiquei desta homilia: que temos de perdoar, de esquecer e de tentar perceber as atitudes dos que nos rodeiam quer sejam filhos, familiares, amigos ou conhecidos para que se encontrem ajudados pela nossa compreensão, misericórdia e alegria.
Que neste Quarto Domingo da Quaresma, que celebrou a alegria através desta parábola que realçou a alegria que o pai sentiu ao receber o filho que julgava perdido, todos consigamos sentir dos nossos semelhantes compreensão e misericórdia pelas nossas faltas e saibamos também retribuir esses sentimentos para que este mundo se torne um pouco melhor!
Só depois da leitura do evangelho e da homilia em que o reverendo padre Jacinto Bento, numa atitude pedagógica, se referiu ao quadro como uma reprodução de um quadro de Rembrandt, pintor holandês que viveu entre 1606 e 1669, considerado por muitos um dos maiores pintores do seu tempo e talvez de todos os tempos, que se dedicou ao retrato dos seus contemporâneos ao auto-retrato e à pintura de cenas bíblicas entre as quais se destaca " O Retorno do filho Pródigo" no último ano da sua existência. Não sendo perita em pintura, não vou entrar por aí, embora tenha admirado na pintura, a fisionomia do pai, numa atitude de serena alegria, perdão e amor pelo filho regressado, a postura do filho inclinado e de quem arrependido, pede perdão, e a luminosidade que o pintor incutiu nesta cena deixando os restantes elementos num segundo plano, como que a realçar aquele regresso, e a necessidade de se perdoar com alegria e sem rancores. Foi esta a ideia com que fiquei desta homilia: que temos de perdoar, de esquecer e de tentar perceber as atitudes dos que nos rodeiam quer sejam filhos, familiares, amigos ou conhecidos para que se encontrem ajudados pela nossa compreensão, misericórdia e alegria.
Que neste Quarto Domingo da Quaresma, que celebrou a alegria através desta parábola que realçou a alegria que o pai sentiu ao receber o filho que julgava perdido, todos consigamos sentir dos nossos semelhantes compreensão e misericórdia pelas nossas faltas e saibamos também retribuir esses sentimentos para que este mundo se torne um pouco melhor!
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