As costureiras do Carnaval terceirense:
Tesoura, dedal e agulha de ouro para as Costureiras
do Carnaval terceirense 2016
Uma profissão, quanto a mim, constrói-se com muito amor, gosto e persistência, o que leva obrigatoriamente à eficiência. A profissão é, muitas vezes a fotocopia do carácter da pessoa ou grupo, pois através do modo como os mesmos desempenham o seu múnus ficamos com uma ideia precisa do individuo ou grupo e daquilo que representam para a sociedade em que se inserem.
Vem isto a propósito, do Carnaval terceirense de 2015, embora este já esteja no seu rescaldo e estejamos já a caminho do 2º domingo de Quaresma; É que, muito se falou e fala, em termos eufóricos, do convívio salutar dos ensaios, das vivências de aprendizagens e afectos gratificantes dos elementos participantes nas danças e bailinhos de Carnaval, dos autores das músicas, cantigas e enredos, fala-se de estilos de bailinhos tradicionais e inovadores e das novas abordagens que se têm apresentado, das rimas, dos puxadores e das suas vozes , da poesia das cantigas, enfim isto e muito mais, contudo, pouco se fala das costureiras que muito e bem e bom fazem para enriquecer este nosso Carnaval. Tenho pena que ao correr do pano não se anuncie a autora ou autoras de trabalhos que nos enchem os sentidos de cor e magia tal é, em certos casos o requinte a originalidade e a perfeição dos trajes que se apresentam.
Para as costureiras, obreiras deste Carnaval da ilha Terceira, que nos encheram os olhos de tanta beleza e nos provaram que o trabalho de cada um é uma força que faz avançar a humanidade, aqui vai a tesoura, o dedal e a agulha de ouro, bem merecidos, por sinal!
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