Têm, ao que parece, sido um êxito as festas das Lajes na ilha Terceira, deste ano. O bom tempo e a boa planificação e competência, por parte das pessoas responsáveis, em muito contribuíram para isso. Muito se tem escrito, dito e fotografado e eu sempre a pensar que quando era criança e adolescente não gozava as festas como as outras pessoas, como as minhas amigas... isto porque a minha mãe era costureira e tinha sempre muito trabalho, nesta altura, e eu tinha que colaborar, já se sabe...
Um ano aconteceu que o trabalho era tanto de noite e de dia, que a máquina não parava de pespontar até que, num acto de rebeldia, parou e não andava nem para trás nem para a frente! Imaginem o terror de minha mãe que tinha compromissos para com as clientes que, muito naturalmente, aguardavam roupas novas para se apresentarem elegantes nas festas.
E agora? Ir à cidade, para que pessoa competente a reparasse representava grande perca de tempo e atraso nos trabalhos... O que fazer?
Foi aí que, como que por milagre, uma vizinha amiga se prontificou a emprestar a sua velhinha máquina de mão, para que a situação se resolvesse. Contudo, a Senhora do Rosário não estava a favor da minha mãe e, como a máquina emprestada já era muito antiga e não estava habituada àquele ritmo de trabalho, também avariou!
Estou a ver a cara de desânimo de minha mãe, a meter a dita, numa saca de retalhos e depois a dirigir-se para a carreira rumo à cidade, para consertar a máquina, conserto que acabou por ser caríssimo porque, como era muito antiga, precisou de várias peças novas.
-Um dinheirão, dizia a minha mãe ao contar a história, bem diz o povo, acrescentava, que quem velho parte, novo paga!
E foi deste modo que numas passadas festas das Lajes trabalhámos que nos matámos, embelezámos muitas senhoras e sem lucro nenhum...
Também, diz o provérbio, que quem empresta nunca se melhora, o que não foi o caso, pois a máquina emprestada ficou mesmo uma "máquina" que até consolava, dizia a minha falecida mãe.
E já que estamos numa de citar sábias expressões populares , que normalmente nos transmitem conhecimentos, posso acrescentar um que vem muito a propósito:
- Quem o alheio veste na praça o despe!
Também se diz que quem conta um ponto acrescenta um ponto, o que quer dizer que acrescenta sempre qualquer coisa, no entanto, como esta história é verídica, não posso acrescentar nada, mas posso mostrar-te esta relíquia que é muito anterior à história que te conto talvez a bisavó da protagonista principal da mesma.
Um ano aconteceu que o trabalho era tanto de noite e de dia, que a máquina não parava de pespontar até que, num acto de rebeldia, parou e não andava nem para trás nem para a frente! Imaginem o terror de minha mãe que tinha compromissos para com as clientes que, muito naturalmente, aguardavam roupas novas para se apresentarem elegantes nas festas.
E agora? Ir à cidade, para que pessoa competente a reparasse representava grande perca de tempo e atraso nos trabalhos... O que fazer?
Foi aí que, como que por milagre, uma vizinha amiga se prontificou a emprestar a sua velhinha máquina de mão, para que a situação se resolvesse. Contudo, a Senhora do Rosário não estava a favor da minha mãe e, como a máquina emprestada já era muito antiga e não estava habituada àquele ritmo de trabalho, também avariou!
Estou a ver a cara de desânimo de minha mãe, a meter a dita, numa saca de retalhos e depois a dirigir-se para a carreira rumo à cidade, para consertar a máquina, conserto que acabou por ser caríssimo porque, como era muito antiga, precisou de várias peças novas.
-Um dinheirão, dizia a minha mãe ao contar a história, bem diz o povo, acrescentava, que quem velho parte, novo paga!
E foi deste modo que numas passadas festas das Lajes trabalhámos que nos matámos, embelezámos muitas senhoras e sem lucro nenhum...
Também, diz o provérbio, que quem empresta nunca se melhora, o que não foi o caso, pois a máquina emprestada ficou mesmo uma "máquina" que até consolava, dizia a minha falecida mãe.
E já que estamos numa de citar sábias expressões populares , que normalmente nos transmitem conhecimentos, posso acrescentar um que vem muito a propósito:
- Quem o alheio veste na praça o despe!
Também se diz que quem conta um ponto acrescenta um ponto, o que quer dizer que acrescenta sempre qualquer coisa, no entanto, como esta história é verídica, não posso acrescentar nada, mas posso mostrar-te esta relíquia que é muito anterior à história que te conto talvez a bisavó da protagonista principal da mesma.
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