domingo, 21 de fevereiro de 2016

A estação do Rossio e 

os seus painéis de azulejos

Como açoriana, todas as vezes que utilizo esta estação, fico deslumbrada com a sua beleza e com pesar que os restantes utilizadores, talvez porque estão muito atarefados no cumprimento das suas tarefas diárias ou pelo uso repetido deste local não pareçam aperceber-se da riqueza deste património, construído em 1886/87, inaugurado em 1890 e recentemente reconstruído.
Adoro-a, acho-a linda, sobretudo a sua fachada de estilo neo-manuelino, desenhada pelo arquitecto Luís Monteiro e os seus painéis no interior .

Classificada como imóvel de utilidade pública, dela saem os comboios da linha de Sintra, fica situada num local estratégico de Lisboa entre a praça do Rossio e os Restauradores.
Sempre que a utilizo fico encantada com os lindíssimos painéis de azulejos que adornam o seu interior e costumava interrogar-me acerca do termo azulejo pois pensava eu que deveria vir da palavra azul porque costumam ser azulados, contudo, recentemente  li que a palavra vem do árabe "azzelij" que quer dizer: PEQUENAS PEDRAS POLIDAS.

De meados do século passado, oferecidos pelo fundo de fomento de exportação, representam o que se produzia naquela data e que contribuía para a riqueza nacional: Tecelagem e bordados, oleaginosas, sisal, pratas, filigranas, frutas, vinhos de mesa, da Madeira e do Porto, conservas de peixe, cortiça, café, enfim uma gama de produtos que servindo para exportar enriqueciam o país e davam trabalho a muitos braços!
Apetece-me, atendendo ao que se ouve, vê e lê diariamente na comunicação social, perguntar:
- E agora, como vão as referidas produções e as respectivas exportações?

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