segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Frascos de "Pharmácia"

Nos finais do séc. X apareceram, em alguns conventos em França as " Apotecas" ou " Boticas", tetravós das farmácias actuais, as quais guardavam o respectivo material em caixas de couro ( ervas e plantas), em potes de estanho (Gorduras, pomadas e unguentos), recipientes de ferro (óleos medicinais) e vasilhas de cerâmica ( vinhos e vinagres). Mais tarde estes recipientes foram substituídos por recipientes de majólica e porcelana, surgindo com o tempo frascos de vidro de vários tamanhos, alambiques , funis, o frasco de medidas, serpentinas, retortas, filtros, peneiras,  e prensas para extrair o sumo das plantas.
Claro que esta evolução levou séculos e estes apetrechos confinavam-se  às boticas dos conventos e eventualmente das casas reais, só muito mais tarde , ao longo do séc. XIX, um período da história que se caracteriza pelo avanço tecnológico, intelectual, pela elegância e romantismo e no início do séc. XX, houve enorme evolução em toda a Europa, em especial em França dos fármacos que eram então guardados em bonitos frascos de vidro, devidamente rotulados.
Ao longo do tempo, fui comprando alguns desses frascos, com o intuito de decorar uma casa de banho, não tendo noção de que eram objectos de colecção, muito procurados e com algum valor. Aqui estão alguns deles:


 

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