Da minha varanda vejo o mar
Um mar calmo e indolente,
E vejo o sol a brilhar
Um sol faiscante e quente.
Da minha varanda vejo tectos
Tectos que abrigam lares,
Onde se vivem afectos
Doenças, faltas e males.
Da minha varanda vejo verdes
Como moldura elegante,
Da ermida da Senhora da Penha
E do Monte-Brasil distante.
Da minha varanda vejo o presente
E o saudoso e querido passado,
E vislumbro o meu futuro
Que espero seja prolongado...
Da minha varanda vejo pássaros
Que me despertam ternura
E vejo a paz e vejo a guerra
A infelicidade e a amargura
Que se vive nesta terra!
Clara Faria da Rosa
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