sexta-feira, 28 de março de 2014

Discrição...

Sou uma pessoa discreta, pelo menos considero-me discreta, por isso, quando quero contar algo, não ando por aí a anunciar aos quatro ventos que é como quem diz a toda a agente, escolho a pessoa certa, de confiança que tem que ser também uma pessoa discreta, estás a ver?
Tendo necessidade de partilhar com alguém o que me aconteceu ontem e que me transportou à minha casa de infância, ao meu lar , àquele onde cresci e que os meus pés abandonaram mas onde ficou o meu coração e agora me apetece voltar, nada mais discreto do que o meu blogue ou o facebook...
     É por isso que estou a contar hoje um problema que me fez fazer "replay " da minha infância:
Ontem à tarde faltou, por pouco tempo, a energia eléctrica aqui na minha zona, parece que foi uma catástrofe, foi a máquina que estava a lavar roupa, o computador,o televisor, o triturador, tudo paradinho e mortinho da Silva e eu nem uma barata tonta sem resolver a vida! Foi então que me lembrei da minha infância e de como se vivia sem electricidade de como passávamos os serões à luz de petróleo e a minha mãe passava roupa com um ferro a carvão e não se queixava!
Lembro-me da inauguração, com pompa e circunstância,  da rede de electricidade na então freguesia das Lajes hoje vila, com merecimento, e de o meu pai contar que um senhor amigo, o senhor João do Martins de quem a minha amiga Marília Costa mostrou há dias um   lindo portão que dava acesso à respectiva moradia, quando recebia alguém lá em casa mostrava a instalação eléctrica com um candeeiro de petróleo, para o contador não andar - dizia ele!
Enfim coisas que fazem parte da história da minha família da minha freguesia da minha geração que me fascinam com a mesma sensação profunda com que me fascina qualquer história ocorrida por esse mundo fora ao longo dos tempos e espero que a ti também.
Mostro-te os meus candeeiros  que fui coleccionando ao longo dos tempos para minha memória e dos tempos futuros.
Como vês sou uma pessoa muito discreta!














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