Costuma dizer-se que um boi em terra alheia nem vaca é.
Pois é, quando estamos fora da nossa terra, às vezes, sentimo-nos pequeninos, minimizados, fracos perante a grandeza dos outros, os seus hábitos e valores, esquecendo que "cada roca tem seu fuso e cada terra tem seu uso" isto é, as suas tradições, os seus hábitos, os seus valores, a sua história. afinal cada um serve a Deus conforme pode!
Embora ciente de tudo isto não pude deixar de me sentir contente e orgulhosa quando, na feira da Golegã me deparei com um grande aglomerado de pessoas e ao dirigir-me para lá constatei que as pessoas riam a bom rir muito divertidas perante a exibição de um vídeo do Terceirense "Foto Gabriel" que mostrava as nossas tradicionais touradas à corda com as marradas mais aparatosas.
Fiquei contente e admirada por aquelas pessoas no ponto alto de um acontecimento tão festivo e tradicional ainda terem a capacidade de apreciarem as tradições de outras localidades.
Não consegui resistir e tirei umas fotos para confirmar o que atrás ficou dito:
Admito e compreendo perfeitamente que são tradições,embora uma coisa seja certa, ninguém manda os colhidos para a frente dos toiros, pois eu cá quanto mais longe deles estiver melhor, mas é triste dar gargalhadas com aquelas peripécias, pois já muitos morreram e outros ficaram incapacitados para o resto da vida, mas é uma tristeza ver tanto divertimento à volta de uma brincadeira que de um momento para o outro se pode tornar trágica e desgraçar uma família.Os artistas das touradas são os capinhas e não aqueles pobres de espírito que muitas vezes já comandados pelo poder da cerveja se acham os maiores e pretendem ser heróis.
ResponderEliminarJosé Henrique Gonçalves de Sousa
É só para acrecentar o seguinte:
ResponderEliminarQuanto ao Boi em terra alheia, sem ser com má intenção e sem querer ofender ninguém e apenas por brincadeira penso eu de que:
Na minha opinião desde que em terra alheia haja muita vaca um Boi pode-se tornar um Grande Boi.Lá vaca é que ele não se torna com certeza absoluta.
José Henrique Gonçalves de Sousa