sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Dia de Amigas - 2012


A amizade é um laço
Para manter bem apertado,
É mão estendida, é abraço
É ajudar com agrado

É nó, é fita, é corrente
Que  transmite segurança
Ao velho, ao novo, a toda a gente...
Trazendo  ao Mundo esperança !

A amizade não é falsa
Soberba, mesquinha ou invejosa,
A amizade a tolerância realça
De forma meiga e graciosa.



Pois é, como vês, estou toda contente, porque mais uma vez fui convidada para fazer parte do grupo de funcionárias da EDA. que se reuniram a festejar as amigas, convite que agradeço,
porque a companhia desta gente jovem,simpática e bem disposta me faz muito bem.
Para os que não são de cá, ou para os mais distraídos, recordo que nos Açores o Carnaval se começa a festejar bastante antes do respectivo dia especialmente nas quatro quintas- feiras que o antecedem. Cumprindo-se então esta tradição, lá nos reunimos num alegre e descontraído almoço no restaurante " La Traviata" que nos serviu uma agradável  e lauta refeição com boas entradas, uma sopa de legumes muito saborosa , filetes de pescada e bifinhos de porco com natas e cogumelos, com os respectivos acompanhamentos, saladas e uma sobremesa de crepes com gelado e chocolate quente. Não bastando tudo isto, ainda  apareceram as tradicionais e deliciosas filhós, oferecidas pelo representante do  GREDA ( Que ao que julgo saber é uma associação com fins sociais, dentro da empresa), senhor Jorge Veiga que teve a gentileza de ir cumprimentar as suas colegas e levar-lhes este mimo. Embora  não sendo funcionária da EDA., apreciei este gesto, ficando a pensar que é sempre muito agradável quando há bom ambiente, compreensão, amizade e respeito num local de trabalho. 
E lá acabou o delicioso almoço com café a acompanhar as saborosas filhós, e para mim já se sabe, um cházinho muito quentinho, com sabor a amizade.
Obrigada, ao grupo, por este momento e até para o ano!
Aqui fica o registo, para que possamos lembrar o "DIA DE AMIGAS DE 20122"

Não é preciso ir a Londres!

 O render da guarda em Belém

O sol brilhava, era Domingo, dia 15 de Janeiro, por coincidência o 3º Domingo do mês; Lembrei-me então, que em Belém se iria realizar, nesse 3º domingo do mês, junto ao palácio que serve de residência oficial do presidente da república, um espectáculo magnífico, colorido e atraente que é o render da guarda, que simboliza, de forma pomposa,  a rendição do efectivo responsável pela segurança do palácio.
Então pensei:
- E eu aqui tão perto, não preciso ir a Londres, nem  à Bulgária, nem a Praga, porque não me decido?
Telefono a uma amiga, para saber se estava interessada no passeio, porque acompanhada sempre é mais agradável, e lá fomos:

Ao chegarmos lá o tempo tinha mudado, chuviscava; Aproveitámos para nos deliciarmos com uns pasteizinhos de Belém até a chuva passar e enquanto esperávamos pelo espectáculo, porque ainda era cedo, passeámos no jardim Vieira Portuense, que fica fronteiriço ao palácio, Vieira Portuense é o pseudónimo de Francisco Vieira de Matos nascido no Porto em 1765, um grande pintor português, introdutor do neoclassicismo, que em 1805, com 39 anos, contraiu tuberculose, tendo ido para o Funchal para tratamento, onde faleceu em Maio desse ano.
 Finalmente, apareceram os garbosos cavaleiros, montados em lindos, bem tratados e amestrados cavalos que emprestaram uma beleza e colorido dignos de nota, assim como a banda da Guarda Nacional Republicana e a charanga a cavalo que se foram exibindo com músicas e coreografias interessantes, isto tudo com a presença de cães treinados e obedientes que chamavam a atenção dos presentes pela sua postura e aprumo.
Gostei imenso desta manhã que acabou com uma passagem numa feira de antiguidades que se realiza no jardim que fica junto ao Mosteiro dos Jerónimos e voltámos para casa .
Há anos atrás tinha assistido a esta cerimónia acompanhada pelo meu marido, mas já estava um pouco esquecida da sua beleza e do sentimento que desperta em nós, por isso dei por mim a pensar como é importante um país e um povo ter o culto da sua história e das suas tradições, porque um país é feito de todas as lutas, de todas as glórias , de todas as  tradições  herdadas dos seus antepassados, assim nós os saibamos preservar, e bem precisamos disso, para sentirmos de novo o orgulho de sermos portugueses!