segunda-feira, 25 de agosto de 2014

30º Festival Internacional de Folclore

Muito se tem dito e muitas fotos  se têm mostrado do 30º festival internacional de folclore realizado em Angra do Heroísmo, Terceira, Açores e com muita razão, pois foi um acontecimento que não se pode deixar passar ao largo.
Tendo plena noção de que não podemos ficar à espera do conhecimento,antes pelo contrário, devemos sim, ir até ele , estive lá, no espectáculo de encerramento em que se exibiram treze grupos, onze grupos estrangeiros  vindos da Alemanha, da Colômbia, do Brasil, Coreia do Sul, Croácia, Espanha, México, Polónia, República Checa, Suíça Ucrânia, um do Continente, mais concretamente da Maia e outro  da vizinha ilha de São Miguel , Açores.  
O espectáculo iniciou-se com a apresentação de uma orquestra em que foram intervenientes músicos das várias nacionalidades presentes interpretando músicas regionais dos Açores e terminou, em jeito de despedida, com uma coreografia do tema Alegria.
Foi uma noite de cultura memorável que contou com o entusiasmo de todos os presentes, milhares de pessoas, que naturalmente compreendiam  e sabiam   que o que cada grupo representava era  a sua herança cultural e que com o seu esforço a nível individua e colectivo se dedicam a manter viva essa chama e a de passar adiante as suas culturas!
Um ano mais, um aplauso, mais que merecido,  ao COFIT ( Comité Organizador de Festivais Internacionais da Ilha Terceira) pelo excelente trabalho despendido na organização deste evento.


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A economia nacional e a ponta de um lápis...

A ponta de um lápis e a economia nacional...
Todos os que conhecem o meu marido sabem que ele é muito minucioso, selectivo nos gastos e costuma tomar nota de tudo especialmente de despesas e lucros relativos à nossa vida mas sobretudo no que toca a dinheiros de assuntos em que ele está envolvido. Não vou agora aqui discutir se isso é bom ou não mas o que é certo é que tem dado resultado ao longo destes anos! Para estar prevenido e apontar, para mais tarde, em casa, fazer as suas contas, usa sempre uma ponta de lápis e um pequeno caderno ou uma simples folha de papel, no bolso, chegando ao ponto de cortar um lápis em vários pedaços, para ser mais fácil usar no bolso, diz ele.
Este ano, como em anos anteriores, esteve envolvido nas festas da localidade em que vivemos, as Bicas de Cabo Verde, na ilha Terceira, Açores, com uma comissão de gente nova, Henrique Jorge Martins Brum, Luís Gabriel Gonçalves de Melo., João Homem Correia Meneses Simões e Paulino Roberto Sousa Vieira.
Gente nova, divertida, empenhada e respeitadora que apesar da diferença de idades sempre o ouviram e respeitaram, enquanto se riam, achando graça ao lápis minúsculo...
Aconteceu que um dia o meu marido perdeu o precioso lápis, procurou-o, perguntou por ele mas nada, ninguém o tinha visto! Lá teve ele que partir um novo lápis aos bocados e continuou com os seus apontamentos.
As festas acabaram, correndo tudo bem, fizeram-se e apresentaram-se as contas com lucro, ficando decidido que iriam empregar o mesmo na compra de loiças, bancos e mesas para que o império fique preparado para as suas funções.O trabalho despendido por todos com a ajuda da ponta do lápis tinha dado resultado!
Para consolidar as amizades feitas ao longo do ano juntaram-se, num jantar convívio, com as suas esposas que também se empenharam e ajudaram para que tudo resultasse. Eis senão quando, aparece no restaurante, o pequeno lápis, emoldurado, destacado, como que testemunhando que os jovens enquanto brincavam e riam valorizavam aquele pormenor sabendo que a melhor forma de fazer a economia resultar é o rigor, a minúcia e o critério assertivo nas despesas!
Seguindo este critério eu diria que o melhor remédio para a economia nacional é a economia, o rigor, a minúcia e a ponta de um lápis!
Ora Tomem!!!




terça-feira, 19 de agosto de 2014

Se Maluda tivesse vindo à Terceira

Se  Maluda tivesse vindo à Agualva na Ilha Terceira ...
Fui à abertura das festas da Agualva e dei por mim a  Pensar na Maluda, pintora muito premiada e admirada, nascida em 1934 em Goa na Índia quando ainda era   possessão portuguesa Tendo vivido a Partir de 1948 em  Maputo onde começou a pintar.
Viajou depois para Portugal onde começando a interessar-se pelo retrato e pela paisagem urbana. A Partir de 78 dedicou-se à temática das janelas procurando utilizá-las como metáfora da composição público privada, acabando por falecer em 1999 com 64 Anos.
Esta pequena biografia fui Pesquisá-la à Wikipédia porque não conhecia estes pormenores da vida da grande pintora, o que conheço muito bem são as reproduções dos seus trabalhos sobre as janelas que adoro e foi por isso que dei por mim a pensar na artista e a dizer  com com os meus botões:
Se Maluda tivesse  estado cá, téria de certeza, pintado esta Janela Agualvense !!!

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Ser Sessentona:

Ser Sessentona:
Reflectindo no dia do meu 66º aniversário

Cá estou eu a reflectir  acerca de uma idade que considero fascinante, em que se pode ter  uma vida  intensa e variada e que deve ser vivida com orgulho.
Ser sessentona não é vergonha, antes pelo contrário é uma vitória porque já se ultrapassaram muitas barreiras com sucesso.
 Esta idade tem-me intrigado bastante porque sempre pensei que sendo sessentona iria ter uma vida sossegada e  tranquila. Nada disso, continuo activa a assoberbada com afazeres e interessada pelo que me rodeia e concluí, que não devo preocupar-me com a velhice, porque envelhecer é uma coisa natural e só acontece às pessoas com sorte e se por acaso caio na tentação de me preocupar com isso, começo a fazer planos para o futuro ou inicio um novo trabalho porque considero que a fé no futuro nos ajuda a viver mais anos para desfrutar das pessoas e tudo o mais que está à nossa volta.
O segredo é não pensar na idade ou considerá-la como um desafio, planear e fazer coisas interessantes  e viver a vida com naturalidade! É isto que tenho feito, tento fazer e espero fazer por muitos anos, pois não são os objectivos que nos propomos que interessam o que importa é, segundo creio, a nossa intenção de realizá-los.
No dia em que se celebra "o Dia da Juventude" reflecti sobre isso e concluí , que no meu caso, o entusiasmo da juventude, deu lugar  ao  encanto bem saboreado da idade madura, começo a sentir que diante de mim o tempo já não é infinito por isso aprecio e saboreio de um modo diferente cada dia, cada momento... e tenho sempre presente que na vida o mais importante, não é a idade, mas a própria vida!!!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Objectos inanimados





















                                            
Objectos inanimados:
Temos as nossas casas cheias de objectos inanimados:
- Alguns funcionam e cumprem a sua função,
-Outros não funcionam e estão à espera de reparação, 
-Há os  que se quebram e ficam no "limbo" porque ainda estamos um pouco apegados aquela peça e temos pena de a deitar fora,
- Há os que se perdem e estamos largo tempo sem sabermos onde estão,é por isso que, de vez em quando, faço  uma arrumação geral em 
armários e gavetas e encontro aquele objecto que julgava perdido.
- Há os que trazem vantagens à nossa vida diária,
-Os que  não nos trazem vantagens de espécie alguma.
Pode dizer-se que um objecto que costuma cumprir em pleno com as suas funções trazendo vantagens de peso  à  Nossa vida diária é  uma  terrina, e há-as das mais variadas fábricas, louças,  tamanhos e feitios, desenhos e cores ...
Quem não gosta de se sentar à mesa, especialmente num dia invernoso, olhar parra uma terrina fumegante que deixa antever quente e saborosa sopa, levantar a tampa e apreciar o fumo e aroma que  dela evoluem? 
Contudo, Como sabemos, uma terrina sem tampa não cumpre a sua  função,não funciona, não  traz vantagens à  vida das pessoas, assim como uma tampa sem terrina  não traz qualquer benefício, para o comum dos mortais é lixo e não se fala mais nisso ...!
 Mas, e há sempre um mas nas Minhas histórias, não sou mulher de ficar parada perante qualquer problema ou desaire, não  baixo os braços perante uma adversidade, para mim, é sempre uma satisfação tirar partido de uma desvantagem. Foi por isso  que a partir de uma tampa de terrina de loiça de Coimbra, que havia esquecida no  fundo de um armário, comecei a pequena colecção que te mostro.
Espero que gostes e se, por acaso,  tiveres alguma,  dá-lhe utilidade ou então, fala comigo.
Esta conversa toda  não foi bem par te mostrar as  ditas tampas, foi mais para nos lembrarmos que saber tirar partido das vantagens é Fácil, Mas das desvantagens com que nos deparamos  em qualquer circunstância, exige inteligência, vontade, Dedicação e constitui a diferença entre uma pessoa de bom senso e a outra menos atenta, mais fraca ou frágil.