sábado, 5 de maio de 2018

No dia da mãe:




 Matrioskas:
Sempre que olho, abro ou manuseio, para limpar, esta tosca boneca de madeira, penso na maternidade e no facto de uma mãe dar à luz vários filhos que por sua vez se reproduzem, embora nunca tenha aprofundado o significado desta boneca, vai daí que no dia dedicado às mães, nem que nos outros dias as mães se despissem desta qualidade, decidi investigar  e fiquei sabendo o que já sabia empiricamente e por intuição que:
" Matrioska é um brinquedo artesanal russo  que se baseia na reunião de uma série de bonecas de tamanhos diferentes que são colocadas umas dentro das outras. Esta boneca simboliza a fertilidade, a ideia de maternidade, amor e amizade; O facto de uma boneca sair de dentro da outra representa o parto, quando a mãe dá à luz os seus filhos e depois as filhas repetem o exemplo das mães  e assim sucessivamente".
Afinal uma mãe não é mais nem menos do que uma Matrioska que dá vida aos filhos conservando-os dentro de si, protegendo-os no quentinho do seu coração, sofrendo as suas dores  e alegrando-se com os seus êxitos , esquecendo-se muitas vezes, de si, para que aos filhos não falte nada.



Monogramas e homenagens
Denomina-se por monograma a união de dois nomes ou de iniciais de nomes, da mesma pessoa ou de duas pessoas diferentes, através da sobreposição ou agrupamentos artísticos e trabalhados, havendo monogramas que são autênticas peças de arte. Em tempos idos, os enchovais dos noivos eram marcados com monogramas a ponto de cruz, ou a ponto de cheio ou rechilieu, com as iniciais dos nubentes, pois aquelas peças passariam a ser um bem comum, penso que este hábito tem a ver com o facto de se mandar a roupa para as lavadeiras a qual, se fosse marcada, não corria o perigo de ser trocada; Enfim, outros tempos, outros costumes...
A propósito, e por ser dia da mãe, mostro-te um monograma com o nome da minha mãe - Maria Almeida - bordado por ela, numa toalha de lavatório que era peça usual em tempos recuados, não querendo com isto dizer que já não se usem lavatórios nem toalhas, os modelos e materiais é que são outros.
E pronto, aqui fica a minha lembrança, num jeito de homenagem a minha mãe Maria Almeida, já falecida há vinte e seis anos, e a muitas outras Marias entre as quais a minha sogra Maria Angelina,muito grata por ter criado um filho para me dar e por ser avó do meu filho, assim como a todas as mães do mundo inteiro, quer tenham ou não o seu monograma em toalhas de lavatório, o que é um mal menor, o importante é ter-se sido mãe que é uma condição tão gratificante, prazenteira e de realização pessoal de difícil explicação!