sábado, 2 de fevereiro de 2019

Como fiquei na bancarrota:
Ia andando,olhando e pensando com os meus botões:
É só para ver, não é para comprar! 
Eis senão quando, os meus olhos batem numa pequena, rara e amorosa caixa de um vidro que adoro. - O vidro casca de cebola, que é muito procurado por coleccionadores e se apresenta em lindíssimas peças vintage como cachepots, garrafas, jarras e conjuntos para licores, água e vinho.
No início do século passado, talvez na década dos anos vinte, o vidro branco t
ransparente, era tratado quimicamente, de modo a adquirir o tom da casca de cebola que depois podia ser gravado ou tratado com jactos de areia que lhe conferiam artísticos desenhos.
Como podia deixar de comprar tal preciosidade, que me lembra o passado tranquilo, tornando-o em simultâneo presente e permanente?!!! E como deixar para trás a linda e dourada caixa que lhe fazia companhia, de louça alemã com o carimbo BAVÁRIA?!!!
Não resisti...
Fiquei na bancarrota!

Esta expressão bancarrota, vem do facto de na idade média os negociantes de câmbio e empréstimos se colocarem, nas feiras, atrás de uma mesa, para efectuarem os seus negócios, eram os avós, bisavós ou trisavós dos bancos actuais, se os negócios iam mal, eles quebravam a própria mesa, daí a palavra bancarrota, do italiano banca rota, que se traduz como banca partida ou banca quebrada.