As toalhas de Natal que cresceram...
Esta história já não é nova, talvez até já a tenhas lido, contudo, gosto de recontá-la porque para mim tem muito significado.Então é assim:
Quando, em vésperas do Natal de 2016, encontrei umas toalhas que "me encheram as medidas" que é como quem diz, que me agradaram, apressei-me a comprá-las, tinham o comprimento certo, gostei da cor, eram de um tecido pesado e lisas só com um simples estampado a dourado com os nomes dos Reis Magos e dos presentes que levaram ao Menino, segundo reza a história. Eu, que gosto de coisas com significado, fiquei muito agradada, sendo também influenciada pelo preço que era deveras aceitável.
Fiquei à espera do Natal para usar as minhas toalhas novas quando, qual não foi a minha desilusão, verifiquei que na largura não tinham o tamanho certo, pois gosto de uma toalha farta o que não era o caso! Levei aquele Natal inteiro a falar do meu grande desgosto que, não foi valorizado por ninguém, nem pelo meu marido, que a bem da verdade, valoriza mais o que está sobre a toalha do que o tamanho da mesma.
Logo, findo aquele Natal, prometi a mim mesma, que iria inventar uma solução para aquele "grande problema", vai daí que, resolvi desmanchar a bainha, o que me deu um trabalhão, pois estava muito bem feita e com um ponto muito miúdo e prender à volta um galão dourado. Ficaram uma toalhas lindas e fartas e eu feliz com o resultado!
Agora sabem qual foi o comentário dos meus homens sobre as minhas ricas toalhas, que tanto trabalho me deram???
-- Este ano não temos toalhas de mini-saia mas toalhas de máxi-saia!!!
Ingratos! Juro, que no futuro não vai haver toalha na mesa de Natal, se eu for capaz de cumprir esta promessa...
E ao falar neste assunto, lembrei-me que no dia de Natal de 1971, fui almoçar, pela primeira vez, acompanhada pelos meus pais, a casa dos meus sogros e, estando sentada muito direita, como ditavam as regras, na beira de um canapé, à espera de irmos para a mesa, a avó do meu marido sentou-se junto de mim e, sorrateiramente, puxou-me a minha mini-saia, sim, porque eu já usei mini-saia, não pensem que eu fui sempre setentona, o pior foi que ela não cresceu como as minhas toalhas de Natal!...
Feliz Dia de Reis!
Fiquei à espera do Natal para usar as minhas toalhas novas quando, qual não foi a minha desilusão, verifiquei que na largura não tinham o tamanho certo, pois gosto de uma toalha farta o que não era o caso! Levei aquele Natal inteiro a falar do meu grande desgosto que, não foi valorizado por ninguém, nem pelo meu marido, que a bem da verdade, valoriza mais o que está sobre a toalha do que o tamanho da mesma.
Logo, findo aquele Natal, prometi a mim mesma, que iria inventar uma solução para aquele "grande problema", vai daí que, resolvi desmanchar a bainha, o que me deu um trabalhão, pois estava muito bem feita e com um ponto muito miúdo e prender à volta um galão dourado. Ficaram uma toalhas lindas e fartas e eu feliz com o resultado!
Agora sabem qual foi o comentário dos meus homens sobre as minhas ricas toalhas, que tanto trabalho me deram???
-- Este ano não temos toalhas de mini-saia mas toalhas de máxi-saia!!!
Ingratos! Juro, que no futuro não vai haver toalha na mesa de Natal, se eu for capaz de cumprir esta promessa...
E ao falar neste assunto, lembrei-me que no dia de Natal de 1971, fui almoçar, pela primeira vez, acompanhada pelos meus pais, a casa dos meus sogros e, estando sentada muito direita, como ditavam as regras, na beira de um canapé, à espera de irmos para a mesa, a avó do meu marido sentou-se junto de mim e, sorrateiramente, puxou-me a minha mini-saia, sim, porque eu já usei mini-saia, não pensem que eu fui sempre setentona, o pior foi que ela não cresceu como as minhas toalhas de Natal!...
Feliz Dia de Reis!
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