Chegaram os toiros. Os foguetes subiram no ar em grandes e estrelados estoiros: - Pum!Pum!Pum!---
O povo apareceu e, como que por magia, logo se juntou enorme, colorida e barulhenta multidão. Não era um ruído desagradável, mas sim um ruído característico, peculiar, tradicional, que aos ouvidos dos terceirenses soa a música...
O rapaz dos cestos faz o seu trabalho e alguém chama:
-Eh, rapaz, que tens aí?
-Favas, pipocas, batatas e milho torrado...
-Olha o toiro, foge rapaz!
Lá foi o desgraçado, veloz, lampeiro mas não o suficiente... o chão ficou pejado dos pequenos sacos da sua mercadoria e logo todos se chegaram para ajudar.
Os pastores de camisão branco, com o logótipo da ganaderia para a qual trabalham, calças de cotim, e chapéu de abas, de feltro preto, agarravam a corda e orientavam o toiro, no sentido de não ir para além do percurso estipulado e marcado na estrada, com largas faixas brancas, homens valentes, que por vezes, também passam os seus sustos...
Os capinhas apareciam sem se saber de onde, e eram aplaudidos pela sua valentia e no ar havia um cheirinho peculiar às bifanas e aos outros petiscos da tascas, e o céu, a terra e as gentes conjugaram-se para que aquela tarde de tourada fosse perfeita.
Não faltou nada, até as mulheres nas tapadas davam gritos histéricos de aflição quando um capinha, mais afoito, corria certo perigo! Era uma tourada de fama que fechava as festas da localidade na qual concorriam quatro ganaderias, só não soube qual o ganadero vencedor porque estive entretida com o quinto toiro que é o momento especial, depois das touradas, em que os donos da casa obsequeiam os seus amigos e convidados numa mesa farta à moda da Terceira na qual nada falta!
O povo apareceu e, como que por magia, logo se juntou enorme, colorida e barulhenta multidão. Não era um ruído desagradável, mas sim um ruído característico, peculiar, tradicional, que aos ouvidos dos terceirenses soa a música...
O rapaz dos cestos faz o seu trabalho e alguém chama:
-Eh, rapaz, que tens aí?
-Favas, pipocas, batatas e milho torrado...
-Olha o toiro, foge rapaz!
Lá foi o desgraçado, veloz, lampeiro mas não o suficiente... o chão ficou pejado dos pequenos sacos da sua mercadoria e logo todos se chegaram para ajudar.
Os pastores de camisão branco, com o logótipo da ganaderia para a qual trabalham, calças de cotim, e chapéu de abas, de feltro preto, agarravam a corda e orientavam o toiro, no sentido de não ir para além do percurso estipulado e marcado na estrada, com largas faixas brancas, homens valentes, que por vezes, também passam os seus sustos...
Os capinhas apareciam sem se saber de onde, e eram aplaudidos pela sua valentia e no ar havia um cheirinho peculiar às bifanas e aos outros petiscos da tascas, e o céu, a terra e as gentes conjugaram-se para que aquela tarde de tourada fosse perfeita.
Não faltou nada, até as mulheres nas tapadas davam gritos histéricos de aflição quando um capinha, mais afoito, corria certo perigo! Era uma tourada de fama que fechava as festas da localidade na qual concorriam quatro ganaderias, só não soube qual o ganadero vencedor porque estive entretida com o quinto toiro que é o momento especial, depois das touradas, em que os donos da casa obsequeiam os seus amigos e convidados numa mesa farta à moda da Terceira na qual nada falta!
São assim as touradas à corda na ilha Terceira, Açores, onde à roda da ilha, que é mais ou menos redonda, se podem apreciar em canadas, portos, areais, largos e ruas , umas mais afamadas do que outras, mas todas ocasião de divertimento, convívio e catarse das labutas e canseiras do dia a dia, assim como um grande contributo para a economia da ilha.
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