É neste teatro que festejo o Carnaval. Situado na rua da Esperança em Angra do Heroísmo e que faz esquina com as escadas que dão acesso ao mercado Duque de Bragança desta mesma cidade, edificado num terreno onde em 1534 existia um prédio que servia de armazém para mercadorias, tendo sido numa caixa de fazenda, originária da Índia, que deflagrou a epidemia da peste, nesta ilha, que vitimou milhares de pessoas, tendo sido o edifício, como medida profilática, destruído pelo fogo. Passados os anos deliberou a Câmara de Angra, em 1851, aforar o dito espaço, para ali se construir um teatro "onde pudessem os cidadãos achar decente divertimento e simultâneamente presenciar exemplos de virtude, como existiam em cidades de maior civilização". A 22 de Novembro de 1860, depois de muitas peripécias, foi finalmente inaugurado o dito "entre os acordes musicais da Harmonia Terceirense, girândolas de foguetes e um indescritível entusiasmo da população", foi reinaugurado em 1993, após cinco anos de obras, necessárias pelos danos causados pelo cismo de 1980
Este teatro tem, ao longo dos anos, conhecido noites de glória e contado com os aplausos do público que a ele acorre como os que se têm feito sentir neste Carnaval de 2017, cujos espectadores não se fazem rogados a manifestar a sua aprovação perante esta grandiosa mostra de teatro popular tão característica do nosso Carnaval terceirense.
Este é um resumo muito pobre da interessante história deste nobre edifício onde passo quatro noites seguidas, mas foi dela que me lembrei, quando confortavelmente sentada sentada, esperava, a noite passada, as danças de Carnaval, das quais te mostro alguns aspectos:
Sem comentários:
Enviar um comentário