Donas Amélias:
Todos os anos, pelo Natal, faço Donas Amélias, hoje cumpri o ritual, não sei porquê, tenho sempre a sensação de que estes deliciosos bolinhos são próprios do Natal, talvez pelas carasterísticas de alguns dos seus ingredientes, mas na verdade parece que a sua origem não tem nada a ver com esta festa, pois segundo os entendidos esta especialidade começou assim:
"Primeiro que tudo havia a terra prestimosa; chegaram depois as gentes que fabricaram os cereais; de longe, das Índias Orientais e Ocidentais, aportaram mais tarde as preciosas especiarias, gostos exóticos, aromáticos, estranhos.
Portuguêsmente, as gentes caldearam os elementos; e das suas mãos sábias e ternurentas e magníficas assomavam iguarias de descoberta.
Certo dia, D. Amélia a rainha, veio à ilha. As gentes da Terceira ofertaram-lhe os bolos melhores da rondura do seu horizonte.
e em honra da rainha se chamam agora, Donas Amélias! "
Pois foi assim que depois de anos essa "iguaria de descoberta", chegou até mim vinda das mãos das nossa ancestrais e eu que sou muito de tradições e de gostar de preseverar o legado dos nossos antepassados imito-os, confeccionando muitas vezes estes saborosos bolos, cuja receita te quero passar.
5oogr. de açúcar
250gr. de manteiga amolecida
3 ou 4 colheres das de sopa de mel de cana
250gr. de farinha de milho amarelo, peneirada
100 gr. de corintos
50 gr. de cidrão picadinho
1 colher das de sopa de canela
Noz moscada - facultativo
Bate-se a manteiga com o açúcar, juntam-se os ovos e vai-se batendo, em seguida adiciona-se o mel e a canela e depois a farinha e metadae das passas e do cidrão.
As restantes passas e cidrão envolvem-se em farinha e reservam-se.
Formas untadas em óleo ( use um pincel ) e enchem-se pouco mais de meio.
Em cada forma põem-se umas passa e um pouco de cidrão. Vão a cozer, desenformam-se e envolvem-se em açúcar confeiteiro e colocam-se em formas de papel. Fácil!
O pior mesmo é lavar e limpar as danadas das forminhas...
Ps: estes ingredientes dão cerca de 40 bolos.
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