Soube, através dos noticiários, do lançamento de um livro com o título em epígrafe, no mês de Novembro próximo passado o qual, ao que me foi dado compreender, porque ainda não o li, é como que uma viagem nostálgica e de um certo saudosismo pela infância e adolescência, nas décadas de 70 e 80, dos autores Luís alegre e Pedro Mata Santos. Percebi que os mesmos fazem referência a muitos sectores daquele período e que tem um capítulo dedicado às brincadeiras da altura. Num irreflectido impulso, dou por mim a olhar para uma prateleira à minha beira onde , em jarras de vidro, guardo, com carinho, os berlindes com que o meu filho jogava, talvez numa tentativa de guardar a sua infância, como se isso fosse possível! E que pena não podermos guardar esses tempos num frasco bem guardado, assim como o que eu fiz com os brilhantes e coloridos berlindes!
O jogo do berlinde, como o conheço, de o ver jogar por esses pátios e terreiros das escolas desta ilha Terceira! A que jogarão agora as crianças nesses mesmos lugares? Interrogo-me...
As Três covinhas já estavam prontas, e na hora do recreio era um tal correr, de bolsos cheios de berlindes e toca de lançar, cada um o seu berlinde, para se ver quem atirava mais longe, o que ganhasse começava o jogo e lá se ia jogando para atingir os buracos sucessivamente. em linha recta e voltar para trás, quem conseguisse este feito tinha o direito de tentar acertar no berlinde dos adversários numa tentativa de se apoderar dos respectivos berlindes. Quem tivesse muitos berlindes no bolso era muito considerado porque tinha aptidão e treino fora do comum!
Agora faço-te um desafio:
Partilha connosco o que te veio à memória, dos teus tempos de infância, ao leres este texto... Aceitas?
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