A seguir à festa dos Biscoitos, vem a festa das Lajes, para terminar este ciclo festivo. Localidade que me viu nascer em 1948, à altura freguesia, faz parte das freguesias do Ramo Grande, no concelho da Praia da Vitória. Pelas suas pedreiras escuras e porosas, donde foram extraídas grandes e numerosas cantarias aplicadas na construção de casas, igrejas, ermidas, poços e ladrilhos na freguesia e arredores, adquiriu este nome, LAJES, contudo, ainda me lembro do meu pai se referir a esta localidade como LAJENS.
Nesta freguesia predominava a agricultura com especial incidência para a cultura do milho e do trigo pelo que se denominava o celeiro da ilha. Ainda tenho presente na memória o chiar dos carros de bois carregados de molhos de trigo a serem transportados para as debulhadoras. O trigo assim como as lajes estão representados na sua heráldica como se pode ver no brasão aqui inserido. Grande parte dos terrenos onde se faziam essas culturas, no lugar das Bugias, foram expropriados para aí se construi a Base aérea das Lajes.
Possuindo aqui uma casa que era pertença dos meus pais, passei estes últimos dias por lá procedendo a algumas obras de conservação, tendo assim tempo e oportunidade de visitar calmamente a igreja datada de 1546, onde me baptizei , crismei e casei, onde frequentei a catequese no tempo do saudoso padre Gregório Rocha lembrado numa lápide existente na casa dos Espínolas, junto à igreja. Volvido muito tempo, observo este templo com outros olhos, apercebendo-me de pormenores que à data me escapavam assim como os preparativos para a procissão da Senhora do Rosário a realizar-se no próximo Domingo dia 4, 1º domingo de Outubro.
Pela janela do baptistério entra uma réstia de luz que nos transmite uma sensação de calma e paz, os andores ainda não estão decorados, S. Miguel Arcanjo está sem asas e a Senhora do Rosário assim como o menino estão sem o respectivo rosário, Santa Teresinha já segura ternamente o seu ramo de flores, S. Pedro Já comanda o seu barco, S. Sebastião encosta-se à árvore onde será sacrificado, o porquinho dorme junto a Santo Antão, S. José segura o menino e paira no ar um clima de preparação, limpeza e ordem que me segreda que quando chegar o dia e a hora, tudo e todos estarão a postos!
Nesta freguesia predominava a agricultura com especial incidência para a cultura do milho e do trigo pelo que se denominava o celeiro da ilha. Ainda tenho presente na memória o chiar dos carros de bois carregados de molhos de trigo a serem transportados para as debulhadoras. O trigo assim como as lajes estão representados na sua heráldica como se pode ver no brasão aqui inserido. Grande parte dos terrenos onde se faziam essas culturas, no lugar das Bugias, foram expropriados para aí se construi a Base aérea das Lajes.
Possuindo aqui uma casa que era pertença dos meus pais, passei estes últimos dias por lá procedendo a algumas obras de conservação, tendo assim tempo e oportunidade de visitar calmamente a igreja datada de 1546, onde me baptizei , crismei e casei, onde frequentei a catequese no tempo do saudoso padre Gregório Rocha lembrado numa lápide existente na casa dos Espínolas, junto à igreja. Volvido muito tempo, observo este templo com outros olhos, apercebendo-me de pormenores que à data me escapavam assim como os preparativos para a procissão da Senhora do Rosário a realizar-se no próximo Domingo dia 4, 1º domingo de Outubro.
Pela janela do baptistério entra uma réstia de luz que nos transmite uma sensação de calma e paz, os andores ainda não estão decorados, S. Miguel Arcanjo está sem asas e a Senhora do Rosário assim como o menino estão sem o respectivo rosário, Santa Teresinha já segura ternamente o seu ramo de flores, S. Pedro Já comanda o seu barco, S. Sebastião encosta-se à árvore onde será sacrificado, o porquinho dorme junto a Santo Antão, S. José segura o menino e paira no ar um clima de preparação, limpeza e ordem que me segreda que quando chegar o dia e a hora, tudo e todos estarão a postos!
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