sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

S. Cristovão e o carro da minha amiga

Que S. Cristovão te apadrinhe,
E em cada quilómetro te ampare,
E que contigo caminhe
E da má sorte te separe!

O modelo do carro

Modelo aerodinâmico,
de linhas curvas e elegantes
Que nunca veja o mecânico...
E que traga bons instantes!!

Boa rapariga, a dona do carro.

Sempre cordata e afável
Pôs-me logo à vontade,
-Ó Clara sê razoável
-Não tomes tanta liberdade!

A boleia no carro novo

Entrei naquele salão
todo estufado a veludo
deu-me logo um estremeção
__Ai se eu estrago isto tudo!

O carro novo da minha amiga M. João

Brilha e rebrilha de novo,
O carro da minha amiga
Vira a cabeça do povo
quando passa a rapariga!

A força da inteligência...


Hoje é um dia especial -29 de Fevereiro, o tal dia que só nos dá a cara de quatro em quatro anos, talvez por ser como a flor do principezinho "Ela é tão fraca! E tão ingénua! Só tem quatro espinhos que não valem nada para se proteger do mundo inteiro...."
E nós como nos podemos proteger deste e neste mundo em que vivemos?
Com inteligência, muita inteligência,se tivermos coragem e força de a usar, pois já dizia alguém não me lembro quem:
-A inteligência é a nossa maior força!
Desejo a todos muita inteligência e força para a porem em prática....
29/o2 /2008
Clara Faria da Rosa

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O Principezinho/A. de Saint-Exupéry


Atenta à notícia , publicada nos jornais locais, dando conta da exibição do espectáculo de La Féria baseado no livro, fiquei com grande vontade de assistir a esse espectáculo e de dar conta da leitura que este homem famoso e talentoso, faz do livro e das suas personagens.
Peguei, então, no livro, para o treler ou talvez quatreler , se é que a palavra existe e coisa curiosa, constato que cada vez que se lê o livro se descobre uma mensagem nova e actual aplicável à realidade dos nossos dias, embora escrito ainda eu não havia nascido (1943).
No fim do terceiro capítulo o principezinho diz que:
-Sempre a direito não se pode ir lá muito longe...
É por isso que não desisto deste blog, com muitos erros, dificuldades desvios, aprendizagens e cambetas, encontrarei o caminho!
O principezinho também dizia que:
Só se pode exigir a uma pessoa o que essa pessoa pode dar...
E eu sei que posso exigir de mim, tenho é que trabalhar muito, muito, muito!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Uma receita de filhós

Já que estou com a mão na massa e porque quando , na Terceira, se fala em Carnaval se pensa logo em filhós, aqui registo uma receita de filhós, da minha amiga Maria de Jesus Alves, natural da Ribeirinha e residente na rua de Santo Espírito, A. do Heroísmo:
-1Kg. de farinha.
-10 ovos.
-1 carteira de fermento.
-Meio pacote de manteiga.
-1 chávena de açúcar.
-Uma pitada de sal.
-Leite q.b.
Procedimento:
Batem-se os ovos com o sal, dissolve-se o fermento em água morna, à farinha , num alguidar, abre-se uma covinha e deita-se o fermento, mistura-se, depois junta-se o açúcar, os ovos aos poucos, vai-se misturando e depois a manteiga derretida. Amassa-se bem, juntando leite necessário para ficar com a consistência necessária para tender e deixa-se levedar.
Tendem-se bolinhos, com as mãos molhadas em leite morno, para um tendal polvilhado de farinha, leveda mais um pouco e frita-se em óleo bem quente, coloca-se em papel absorvente e polvilha-se com açúcar.
Uma delícia!!!!!!!

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Meditar na felicidade
De na Terceira viver,
Com tamanha qualidade
E tal património ter!!!
Clara Faria da Rosa
6/02/2008

É Quarta-feira de cinzas

É tempo de descansar,

Lá se foram as cantigas,

Agora... toca a meditar.

No Carnaval da Terceira,

O puxador foi o rei,

E p'rós dançarinos em fileira

A fantasia foi lei.


Guitarras, violas, acordeões,

Sedas, lantejoulas, veludos,

Acorreram aos salões

Seguindo o som do apito.


No Carnaval da Terceira ,

Houve filhós e coscorões,

Amizade e brincadeira,

Apitos foguetes e bombões.

Carnaval na Terceira


O Carnaval na Terceira

Foi música cor e magia,

Foi festa alegre e brejeira,

Foi tempo de alegria

Carnaval 2008

A propósito de tradições e porque, este ano, ainda não se tinham arrumado as decorações de Natal, já se viam nas montras, máscaras, filhós e coscorões assim como fitas, sedas, veludos e brilhantes galões que iriam vestir primorosamente e a rigor os nossos dançarinos e logo, logo se começou a falar na venda dos bilhetes do Teatro Angrense para se assistir à exibição das danças de Carnaval.Lá estive, assim como outras pessoas, costume que não vou comentar nem aqui nem agora porque já dizia o meu pai,- Quem corre por gosto não cansa, ou então, - O corpo padece por causa da cabeça!.E foi assim; Lá comprei os ditos e preciosos bilhetinhos, regalei-me ao longo daquelas quatro noites e na Quarta-feira de cinzas, tristinha por já se ter acabado aquele lindo e tradicional espectáculo, sentei-me e escrevi o seguinte:

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O primeiro dia

Em nome de Deus começo
Padre Filho e Espírito Santo
E aos amigos agradeço
Por me ajudarem tanto.
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Sendo professora aposentada
gostando muito d'escrever
sentia-me inconformada
por informática não saber...
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Apareceu a oportunidade
Da academia frequentar
Dirigida à terceira idade,
o que interessa é caminhar!
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Avançar com os amigos
que entretanto ganhei
portos, docas e abrigos
que jamais esquecerei!
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Não olvidarei também
os empenhados formadores
que não ganhando vintém
transmitiram seus saberes.
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Ao Rui Matos obrigada
pela paciência e delicadeza
que será sempre lembrada
e também sua firmeza.
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Luís Barcelos um jovem,
que por disponivel estar
sereno, como convém
os outros sabe ensinar.
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E é assim, deste modo
que nesta terra de Jesus
no segundo mês do ano
este blogue dá à luz!
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Com nome original
pretende a todos lembrar
o passado regional
e os costumes preservar.
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Bicas de cabo verde, 22/2/2008